PADRÃO TIPO CAMUFLADO, DESTRUIÇÃO DE GUITARRAS E AVRIL LEVIGNE
Vi hoje na rua uma rapariga usando uma calças com aquele padrão militar tipo camuflado, típico do exército dos EUA e que se tornou moda aqui há tempos, por alturas da invasão do Iraque pela coligação EUA-Inglaterra.
Veio ao de cima as tais sensações de choque/revolta/incompreenção que senti quando pela primeira vez vi este tipo de vestuário tornar-se uma moda, facilmente adoptada sem conciência ou resistência por algumas pessoas quando o assunto da guerra estava no seu ponto mais quente.
Lembro-me que na altura achei chocante e imoral o aproveitar da situação pelo mundo da Moda para lançar peças de vestuário com o tal padrão militar ... E o mais chocante é que essa moda pegou !
Como é possível na época alguém usar como vestuário algo deste tipo, especialmente quando a invasão do Iraque era um tema tão vivo quanto polémico, sem se ter a conciência de que a guerra que se passava era bem REAL e não um jogo de computador ou filme de Hollywood?!
Na guerra, pessoas morrem.
Poder-se-á eventualmente desculpar com o comentário "Ah pois, são jovens inconscientes, não pensam.". Pois eu discordo de tal afirmação. Eu acho que esse jovens pensam, mas alguns preferem ignorar. Outros, possivelmente foram mesmo a favor da guerra e estão no seu direito de opinião.
Para os tais que "não pensam", talvez teria sido boa ideia os seus pais assumirem os seus papeis e fazer os ponderar sobre a questão da guerra. É que "de pequenino se torce o pepino" como se diz.
Lembro-me também da popular cantora canadiana de seu nome Avril Levigne usar esta indumentária nos seus concertos pela altura da invasão do Iraque. Questiono-me sobre a importância desta sua atitude como contributo para o "pegar" da moda. Aí surgiu a minha antipatia por ela rapariga bué rebelde e, ao que parece, inconsciente.
Esta minha impressão negativa foi sedimentada por um videoclip que vi há cerca de uma semana no MTV Portugal, onde a dita rapariga usava umas asinhas azuis muito queridas, com um ar tão angelical como rebelde e que no final do clip lhe dava na bolha e desatava a destruir a sua guitarra, ao bom estilo "I don't care". Sinceramente, gostaria de saber como se sentem pessoas com talento musical que dificilmente tem dinheiro para pagar um bilhete de um concerto e com grande sacrifício, vão amealhando para a compra da tão ansiada guitarra ou outro instrumento musical ao verem uma suposta adolescente dar-se ao luxo de escavacar um instrumento musical só porque é bué radical e fica sempre bem na MTV!
Apesar de ela ter certamente dinheiro para comprar as guitarras que quiser, não deixa de ser, no mínimo, curioso o seu acto de destruição com algo que simboliza a sua paixão. Sinceramente duvido que ela seria capaz de partir a sua própria guitarra. Prefiro acreditar na força e pressão que a engrenagem MTV exerce sobre quem a ela se sujeita.
Veio ao de cima as tais sensações de choque/revolta/incompreenção que senti quando pela primeira vez vi este tipo de vestuário tornar-se uma moda, facilmente adoptada sem conciência ou resistência por algumas pessoas quando o assunto da guerra estava no seu ponto mais quente.
Lembro-me que na altura achei chocante e imoral o aproveitar da situação pelo mundo da Moda para lançar peças de vestuário com o tal padrão militar ... E o mais chocante é que essa moda pegou !
Como é possível na época alguém usar como vestuário algo deste tipo, especialmente quando a invasão do Iraque era um tema tão vivo quanto polémico, sem se ter a conciência de que a guerra que se passava era bem REAL e não um jogo de computador ou filme de Hollywood?!
Na guerra, pessoas morrem.
Poder-se-á eventualmente desculpar com o comentário "Ah pois, são jovens inconscientes, não pensam.". Pois eu discordo de tal afirmação. Eu acho que esse jovens pensam, mas alguns preferem ignorar. Outros, possivelmente foram mesmo a favor da guerra e estão no seu direito de opinião.
Para os tais que "não pensam", talvez teria sido boa ideia os seus pais assumirem os seus papeis e fazer os ponderar sobre a questão da guerra. É que "de pequenino se torce o pepino" como se diz.
Lembro-me também da popular cantora canadiana de seu nome Avril Levigne usar esta indumentária nos seus concertos pela altura da invasão do Iraque. Questiono-me sobre a importância desta sua atitude como contributo para o "pegar" da moda. Aí surgiu a minha antipatia por ela rapariga bué rebelde e, ao que parece, inconsciente.
Esta minha impressão negativa foi sedimentada por um videoclip que vi há cerca de uma semana no MTV Portugal, onde a dita rapariga usava umas asinhas azuis muito queridas, com um ar tão angelical como rebelde e que no final do clip lhe dava na bolha e desatava a destruir a sua guitarra, ao bom estilo "I don't care". Sinceramente, gostaria de saber como se sentem pessoas com talento musical que dificilmente tem dinheiro para pagar um bilhete de um concerto e com grande sacrifício, vão amealhando para a compra da tão ansiada guitarra ou outro instrumento musical ao verem uma suposta adolescente dar-se ao luxo de escavacar um instrumento musical só porque é bué radical e fica sempre bem na MTV!
Apesar de ela ter certamente dinheiro para comprar as guitarras que quiser, não deixa de ser, no mínimo, curioso o seu acto de destruição com algo que simboliza a sua paixão. Sinceramente duvido que ela seria capaz de partir a sua própria guitarra. Prefiro acreditar na força e pressão que a engrenagem MTV exerce sobre quem a ela se sujeita.
2 Comments:
gosto de homens que pensam sobre as coisas assim e se sabem expressar em grandes monólogos... acho que fiquei traumatizada de só conhecer homens que não gostam de longas conversas...lol devo andar a comunicar com os homens errados! lol
Bem, eu gosto de conversar, desde que seja sobre temas interessantes, mas devo-te dizer que oralmente não sou muito conversador. Mas gosto de conversar, como já disse acima.
Apenas na escrita me extendo mais e sou até mais ponderado... Mais facilmente comunico.
Mas no entanto, de um meio ou de outro, sou o mesmo que pensa e sente.
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